26/11/2008

Metade dos imigrantes do Leste da Europa já partiu


Muitos dos ucranianos que invadiram a região no início da década desapareceram do mapa. Traçaram novo rumo à procura de oportunidades, longe da cauda da Europa. Segundo as estatísticas do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras entre 2001 e 2004 foram emitidas 10.294 autorizações de permanência a cidadãos de países da Europa do Leste no distrito de Santarém. Em 2005 as renovações de autorizações de permanência quedaram-se pelas 5.775.
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O fluxo de imigração desceu substancialmente e os distritos de Santarém e Lisboa não fugiram à regra. O número de estrangeiros diminuiu quase para metade como comprovam os números da ACIME – Alto-Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas. E onde estão esses imigrantes da Europa de Leste – sobretudo ucranianos – que no início da década chegaram a Portugal aos milhares em busca da estabilidade financeira que não encontravam no país de origem? “Muitos regressaram ao seu país. Muito provavelmente porque as oportunidades no mercado de trabalho foram preenchidas ou porque encontraram melhores soluções noutros lugares para responder às suas expectativas”, explica o chefe de gabinete do alto-comissariado, Bernardo Sousa.

Segundo as estatísticas do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras entre 2001 e 2004 foram emitidas 10.294 autorizações de permanência a cidadãos de países da Europa do Leste no distrito de Santarém e 21.530 no de Lisboa. Já em 2005 as renovações de autorizações de permanência destas comunidades ficaram-se pelos 5.775 em Santarém e 12.887 em Lisboa. Mesmo a olho nu, sem o rigor dos dados estatísticos, é possível aferir a redução de imigrantes de leste. “Costumavam aparecer aqui na praça do município, frente à câmara. Via-os sobretudo na cabine telefónica. Mas há dois ou três anos que só se vêem brasileiros”, comenta o vice-presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa.
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Em Alcanena os imigrantes de Leste também ocuparam muitas fábricas da indústria de curtumes, mas recentemente o número estabilizou. “Hoje são cerca de uma centena no concelho de Alcanena e estão bem integrados. Até aqui foi feita uma filtragem natural”, analisa o vice-presidente da autarquia, Eduardo Marcelino.
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2 comentários:

Anónimo disse...

A “filtragem” a que o sr. Marcelino se refere deve se dever ao facto de Alcanena estar completamente parada, não?

Claro que o País, a Europa, o Mundo estão em transformação mas Alcanena está parada. Com falta de visão, estratégia, etc…

Era bom que, à semelhança dos “Ucranianos”, os políticos (ilhos) destes país e, neste caso do nosso concelho também passassem por uma filtragem.

Se ficassem os bons para o concelho, quantos seriam?

Pois é… muito poucos.

António

Anónimo disse...

Confiança dos consumidores cai para mínimos de 22 anos 2008-11-27 10:25

Clima económico volta a cair em Novembro e atinge mínimo de 19 anos

O que dizer, QUE A CULPA É DO GOVERNO ANTERIOR?

Ainda ontem em Almada, perante a inauguração da 1ª fase do metro de superfície, com 3 anos de atraso e 70 milhões de derrapagem, PASME-SE o PASPALHO JAMÉ disse, "a culpa é do governo anterior"...