07/11/2008
Divergências na Comunidade Urbana do Médio Tejo
Já começaram movimentações pela liderança da Comunidade Urbana do Médio Tejo
A luta pela presidência da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CUMT), que vai suceder à comunidade urbana com o mesmo nome, pode não ser pacífica. No ar paira a hipótese de uma disputa entre PSD e PS pela liderança actualmente nas mãos do presidente de Mação, Saldanha Rocha (PSD), cujo município vai abandonar o Médio Tejo por imposição legal para integrar a sub-região do Pinhal Interior Sul.
Os cinco autarcas do PSD, partido que detém metade dos municípios do Médio Tejo, têm mantido contactos para concertar estratégias. O nome do presidente da Câmara do Sardoal, Fernando Moleirinho, foi inicialmente ventilado para a liderança da comunidade. O presidente da Câmara de Tomar, Corvêlo de Sousa, confirma que houve contactos nesse sentido, mas diz que “a questão não está fechada”. Altas patentes do PSD distrital preferiam ver nesse lugar Corvêlo de Sousa. Até para lhe dar mais visibilidade pensando já na sua candidatura à Câmara de Tomar.
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Luís Azevedo diz mesmo que a lógica da maioria falhou ao atribuir a presidência da comunidade urbana ao presidente de Mação quando se sabia que esse concelho seria obrigado a abandonar o Médio Tejo. “Não me parece que o presidente Saldanha Rocha, com todo o respeito que me merece, tenha sido a melhor solução. Tal como agora acho que não tem que ser um presidente que represente a força política que tem a maioria das câmaras do Médio Tejo mas alguém que já esteja preparado para dar continuidade ao trabalho desenvolvido”, alega em abono de António Rodrigues (Torre Novas).
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“Não há espírito de equipa entre os vários municípios”
O presidente da Câmara de Constância, António Mendes (CDU), considera que a Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) está “mais moribunda do que nunca”. O autarca diz que essa entidade, que brevemente mudará de designação para Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, não tem tido um papel interventivo na defesa dessa sub-região e por isso mesmo deixou de comparecer nas reuniões que envolvem todos os presidentes de câmara, fazendo-se representar por um vereador
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Luís Azevedo, que é também vice-presidente da CUMT, diz que houve trabalho desenvolvido que pode não ter tido grande visibilidade, mas que a seu tempo terá, como a integração do Médio Tejo na Região Centro e a contratualização de fundos comunitários que está praticamente concretizada. O autarca diz que as mudanças que ocorreram nos últimos tempos na comunidade, com a mudança de presidente e a alteração de estatutos em curso “implicaram algumas oscilações”. E admite que nalguns dossiês podia-se ter feito mais pressão, embora recorde que na questão da pista de Tancos houve trabalho importante feito a esse nível.(...)
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