02/12/2008
Não há crómio em excesso na água de Alcanena
O Ministério da Saúde garante que os valores de crómio em todos os sistemas de abastecimento de água para consumo no concelho de Alcanena estão abaixo do legalmente admitido.
O ministério refere que os centros de saúde de Alcanena e Santarém têm estado atentos a esta situação por causa das descargas poluentes para o rio Alviela, assegurando ainda que as análises efectuadas durante este ano pela entidade gestora dos sistemas de abastecimento público também não apresentam valores anormais.
Na resposta a um requerimento apresentado na Assembleia da Republica pela deputada independente Luísa Mesquita, o ministério refere ainda que há outra questão que tem vindo a preocupar os serviços de saúde e que se prende com queixas da população de Alcanena sobre “odores desagradáveis aparentemente oriundos da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Pelo que foi pedida a intervenção da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo para avaliação e monitorização da situação.
Recorde-se que a deputada tinha apresentado um requerimento solicitando aos ministérios da Administração Interna, Saúde e o do Ambiente que informassem as medidas que tomaram para investigar e responsabilizar os autores das mais recentes descargas poluentes para o rio Alviela. E nesse sentido apresentou um requerimento na Assembleia da República no qual diz que é “difícil de compreender como num Estado de direito democrático a administração não toma de imediato todas as medidas indispensáveis à identificação dos responsáveis”.
Texto publicado no "O MIRANTE"
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