04/12/2009

Município de Alcanena no Jornal Torrejano


Alcanena: chefe de gabinete veio de Sintra
Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal de Alcanena, nomeou Ana Maria Gomes, técnica superior de Sintra, como chefe do seu gabinete de apoio pessoal. Óscar Pires, que aparecia na lista do PS como quinto na corrida à Câmara Municipal, não eleito, foi agora nomeado adjunto do mesmo gabinete.

A notificação das nomeações, na reunião de Câmara de segunda-feira, mereceu a ironia de Eduardo Marcelino, vereador eleito pelo Independentes por Alcanena, vice-presidente na Câmara no anterior mandat ”Com mais estas, o actual executivo já vai com 7 nomeações. No nosso executivo pôs em causa termos 6 nomeações políticas. Eu também acho que já é muito”, disse.

Fernanda Asseiceira não gostou do comentário, lembrou que é uma mera notificação e não um pedido de opinião e disse ainda: ”O anterior presidente, que já tinha sido vereador e já era presidente há muito tempo, tinha um secretário e um chefe de gabinete. Eu estou aqui pela primeira vez e há 20 dias e ainda vem pôr em causa que eu precise de quem me apoie”, terminou.

Asseiceira quer auditoria externa às contas da Câmara
Fernanda Asseiceira decidiu definitivamente pela contratação de uma auditoria externa, financeira e legal, sobre a Câmara Municipal. A ideia já havia sido lançada, mas foi confirmada na reunião de segunda-feira. Os vereadores eleitos pelo ICA (Independentes por Alcanena) concordaram com a decisão, que foi votada por unanimidade. Iniciado o processo, resta agora escolher a empresa que investigará a real situação da Câmara de Alcanena.

Câmara aprovou IMI e IRS
A Câmara Municipal de Alcanena aprovou por unanimidade, na reunião de segunda-feira, 23 de Novembro, as taxas de IMI e IRS. O Imposto Municipal sobre Imóveis terá uma taxa de 0,8 para prédios rústicos, 0,7 para os urbanos e 0,3 para os avaliados pelo Código do IMI. Como forma de reduzir a habitação degradada, o executivo deliberou uma diminuição de 5 por cento na taxa de IMI para prédios recuperados há 8 anos e de 10, 15, 20, 25 e 30 por cento para prédios recuperados há 7, 6, 5, 4 e 3 ou menos anos, respectivamente. Para os prédios com estados de degradação elevada, reconhecidos como tal pela comissão criada para o efeito, haverá um acréscimo de 30 por cento à taxa de IMI.

Uma medida que, como disse Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal, pretende ir ao encontro de muitos munícipes, bem como valorizar e incentivar quem investe na recuperação dos prédios.

O IRS manter-se-á, à semelhança do ano transacto, nos 4 por cento, beneficiando os munícipes em 1 por cento deste imposto.
Publicado no "JORNAL TORREJANO"

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